sábado, 14 de maio de 2011

Teoria da GERAÇÃO ESPONTÂNEA OU ABIOGÊNESE

Desde a antiguidade o ser  humano procura   explicações   para a origem da vida na terra. Há maiz de dez mil anos atrás segundo antigas, doutrinas especialmente na Índia, na Babilônia (atual iraque) e no Egito havia crença que as rãs, crocodilos e as cobras eram geradas pelo lodo dos rios. Esses animais apareciam inexplicavelmente no lodo ou associados a ele (lugares úmidos) e eram pensados como manifestações da vontade dos deuses e acreditava-se que tinham geração espontânea. O primeiro a fazer essa pergunta de forma sistemática e séria foi Aristóteles (séc. IV a.C.) logo, ele é também o grande defensor e o mais famoso, dessa hipótese na antiguidade. Para explicar a origem da vida ele supunha a existência de um ´´princípio ativo´´ ou uma força vital dentro da matéria inanimada. Esse princípio ativo organizador seria responsável, por exemplo, pelo desenvolvimmento de um ovo no animal adulto, cada tipo de ovo tendo um princípio organizador diferente, de acordo com o tipo de ser vivo. Esse mesmo princípio organizador também tornaria possível que seres vivos completamente formados eventualmente surgissem a partir da matéria bruta.

A ideia era baseada em observações (descuidadas), sem rigor científico de que alguns animais aparentemente  surgem da matéria em putrefação, ignorando a pré-existência de ovos um mesmo de suas larvas. Isso antecedeu o desenvolvimento do métido científico tal como praticamos hoje, não havendo tanta preocupação em certificar-se de que as observações fossem fidedignas e sistemáticas. Dessa interpretação surgiu a TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA ou TEORIA DA ABIOGÊNESE, segundo a qual todos os seres vivos originaram-se espontaneamente da matéria bruta. Houve até um cientista belga Jean Baptist van Helmont (1577-1644) que chegou a propor uma receita para produzir seres vivos. Ele ensinava a produzir ratos a partir de uma camisa suada e suja colocada com grãos de trigo em um local escuro e protegido. Sabe-se que os ratos aparecem por atração do alimento e não a partir dessa mistura.

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