sábado, 14 de maio de 2011

Taxonomia

A seção da biologia que cuida da tarefa de classificação dos seres vivos chama-se taxonomia. Tradicionalmente, o ser humano classifica os seres vivos de acordo com seus interesses práticos. A ciência da taxonomia, porém, agrupa os seres vivos por semelhanças no corpo e também no funcionamento, no desenvolvimento do organismo, no modo de reprodução e até entre seus genes. As semelhanças, e também as diferenças, utilizadas na classificação biológica dos seres vivos ajudam a entender como os diversos grupos evoluíram. A classificação, portanto, procura mostrar as relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos.

Espécie: é o conjunto de organismos semelhantes entre si capazes de cruzar e gerar descendentes férteis.


                                             OS CINCO REINOS DOS SERES VIVOS

Reino Monera : Nele estão as bactérias e as algas azuis, ou cianofíceas. Na realidade, elas são um tipo de bactéria com clorofila e têm a capacidade de realizar a fotossíntese. Muitas causam doença ao ser humano (cólera, tuberculose, tétano, sífilis, etc.). Outras são importantes para a decomposição da matéria orgânica. Outras ainda são utilizadas pelo ser humano na fabricação de iogurtes e alguns queijos.

Reino Protista : Abriga todos os seres unicelulares que possuem núcleo. Os protistas heterotróficos são chamados de protozoários . Um exemplo é a ameba.


Reino Fungi : Engloba os fungos. A maioria é pluricelular. Seu corpo é formado por uma série de fios chamados hífas. Um exemplo do reino fungi é os fungos.

Reino Animalia : Compreende os animais. São pluricelulares e têm células dotadas de núcleo. Um exemplo é o cavalo.

Reino Plantae : Corresponde as plantas. São seres pluricelulares, com células dotadas de núcleo. Um exemplo é as plantas.




       

As bactérias

As bactérias são unicelulares e seu material genético (DNA) não está separado do citoplasma por uma membrana, como nas células de animais e plantas. Portanto, ao contrário dessas células, as bactérias não possuem núcleo. Dizemos que as bactérias são procariotos.

Ao redor da membrana da célula há um envoltório que protege a bactéria; esse envoltório recebe o nome de parede celular. Algumas bsctérias apresentam filamentos,  os flagelos que permitem o deslocamento da célula por movimento de rotação. A largura ou diâmetro das bactérias varia de 0,5 a 1 micrômetro. Elas podem ser classificadas de acordo com sua forma : algumas são esféricas e recebem o nome de cocos; outras têm a forma de um bastão : são os bacilos. Há ainda as bactérias que parecem vírgulas, são os vibrões. E algumas que formam hélices: são os espirilos e as espiroquetes.


Teoria da Panspermia ou hipótese extraterrestre

Svante Arrhenius (1859-1927), um físíco e químico sueco, ganhador do prêmio Nobel, supunha que, em épocas passadas, poeira espacial, meteoritos e cometas caíram em nosso planeta trazendo certos tipos de microrganismos, provavelmente semelhantes a bactérias. Esses microrganismos, então, ao chegar á Terra encontraram um ambiente favorável e se desenvolveram e evoluíram. Esse é o conceito de ´´Panspermia´´ que significa´´vida em todo o cosmo´´. Todavia essa teoria não responde totalmente a questão da origem da vida. Se ela veio de fora da terra, com ela se formou la fora ? Como ela surgiu pela primeira vez no universo ? Meteorito de Murchison pesava 100 kg, em 28 setembro 1969; meteorito rico em compostos orgânicos. Meteorito do grupo CONDRITOS CARBONÁCEOS. Apresenta ainda minoácidos : glicina, alanina, ácido glutâmico, entre outros compostos orgânicos. Além disso foram encontrados Uracil e Xantina (bases de ácidos nucléicos) encontrados no DNA.

Teoria da GERAÇÃO ESPONTÂNEA OU ABIOGÊNESE

Desde a antiguidade o ser  humano procura   explicações   para a origem da vida na terra. Há maiz de dez mil anos atrás segundo antigas, doutrinas especialmente na Índia, na Babilônia (atual iraque) e no Egito havia crença que as rãs, crocodilos e as cobras eram geradas pelo lodo dos rios. Esses animais apareciam inexplicavelmente no lodo ou associados a ele (lugares úmidos) e eram pensados como manifestações da vontade dos deuses e acreditava-se que tinham geração espontânea. O primeiro a fazer essa pergunta de forma sistemática e séria foi Aristóteles (séc. IV a.C.) logo, ele é também o grande defensor e o mais famoso, dessa hipótese na antiguidade. Para explicar a origem da vida ele supunha a existência de um ´´princípio ativo´´ ou uma força vital dentro da matéria inanimada. Esse princípio ativo organizador seria responsável, por exemplo, pelo desenvolvimmento de um ovo no animal adulto, cada tipo de ovo tendo um princípio organizador diferente, de acordo com o tipo de ser vivo. Esse mesmo princípio organizador também tornaria possível que seres vivos completamente formados eventualmente surgissem a partir da matéria bruta.

A ideia era baseada em observações (descuidadas), sem rigor científico de que alguns animais aparentemente  surgem da matéria em putrefação, ignorando a pré-existência de ovos um mesmo de suas larvas. Isso antecedeu o desenvolvimento do métido científico tal como praticamos hoje, não havendo tanta preocupação em certificar-se de que as observações fossem fidedignas e sistemáticas. Dessa interpretação surgiu a TEORIA DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA ou TEORIA DA ABIOGÊNESE, segundo a qual todos os seres vivos originaram-se espontaneamente da matéria bruta. Houve até um cientista belga Jean Baptist van Helmont (1577-1644) que chegou a propor uma receita para produzir seres vivos. Ele ensinava a produzir ratos a partir de uma camisa suada e suja colocada com grãos de trigo em um local escuro e protegido. Sabe-se que os ratos aparecem por atração do alimento e não a partir dessa mistura.